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Alvor celebra Dia Nacional do Pescador com “Mercadinho de Peixe Fresco”

Alvor celebra Dia Nacional do Pescador com “Mercadinho de Peixe Fresco”

Alvor celebra o Dia Nacional do Pescador nos dias 31 de maio e 1 de junho, com um programa que inclui um arraial, uma tertúlia e um “Mercadinho de Peixe Fresco”, em locais emblemáticos como a antiga lota, o Centro Interpretativo do Salva-vidas e a zona ribeirinha da vila.

As celebrações arrancam no dia 31, sábado, com um arraial na antiga lota e na zona ribeirinha de Alvor, sob o mote “Tá tudo xaringado!”. Entre as 19h00 e as 23h00, o espaço transforma-se num recinto de festa onde não faltarão os “comes e bebes” com bifanas, bebidas, filhós e doces. A animação musical ficará a cargo do fado de Cremilde Lourenço, entre as 20h00 e as 21h00, seguida de um tradicional baile ao som de Miguel Martins, das 21h30 às 23h00.

No domingo, 1 de junho, a programação continua com um “Mercadinho de Peixe Fresco”, entre as 9h00 e as 14h00, recriando o ambiente de uma lota tradicional, onde os consumidores podem comprar pescado diretamente aos pescadores. A manhã pretende destacar a frescura e qualidade do peixe capturado com artes seletivas como o anzol ou o palangre, ao mesmo tempo que aproxima o público desta prática ancestral.

A celebração pretende sensibilizar para a importância da pesca artesanal local enquanto património marítimo das comunidades, mas também dá a conhecer um exemplo de sustentabilidade que deveser valorizado com vista à sua preservação.

Mais tarde, às 15h30, o renovado Centro Interpretativo do Salva-vidas de Alvor criará o ambiente ideal para uma “Conversa com sabor a mar”, uma tertúlia que pretende refletir sobre a importância da valorização da pesca artesanal enquanto atividade sustentável para o setor e desenvolvimento das comunidades marítimas.

Tertúlia

A tertúlia abordará exemplos de boas práticas, onde se destacam o projeto “Carefish/Catch”, promovido pelo Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve, e que será apresentado por Ana Marçalo, ou o trabalho desenvolvido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) em torno da pesca artesanal que será divulgado por Miguel Gaspar do IPMA Olhão.

A ação de algumas associações de armadores e pescadores, que no terreno implementam projetos que têm como objetivo encurtar os circuitos de comercialização e promover uma relação de proximidade e confiança entre quem pesca e quem consome são outras das boas práticas apresentadas.

Neste âmbito, Sónia Olim, da Associação de Armadores de Pesca da Fuzeta, dará a conhecer o projeto “Cabaz Fresco Mar”, sendo ainda convidado para a tertúlia Nelson Caracol, da Associação dos Pescadores Profissionais de Alvor, e um representante da Docapesca, Portos e Lotas, S.A.

O encontro, que tem entrada livre, será moderado por Pedro Valadas Monteiro, Vice- Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve e encerrando com um momento musical promovido pelo Centro Comunitário da Associação Cultural e Recreativa Alvorense (ACRA).

O programa que assinala o Dia Nacional do Pescador 2025 é, à semelhança de anos anteriores, organizado pela Câmara Municipal de Portimão, através do Museu de Portimão, e conta com as parcerias da Junta de Freguesia de Alvor, da Associação dos Pescadores Profissionais de Alvor e da Docapesca, Portos e Lotas S.A.

As comemorações têm ainda a colaboração da ACRA, da CCDR do Algarve, do IPMA, da Associação de Armadores de Pesca da Fuzeta e do CCMAR da Universidade do Algarve.

Instituído em 1997, o Dia Nacional do Pescador destaca a importância deste setor que, no concelho de Portimão, se encontra fortemente ligado à sua história e ao seu passado. A efeméride distingue o relevo assumido por uma classe profissional, desde sempre, associada ao território portimonense e que, com sal, sangue, suor e lágrimas, foi essencial para o crescimento e afirmação da comunidade.

As iniciativas integradas nas comemorações locais, em Alvor, assinalam a influência que esta atividade piscatória teve, em tempos idos, para a economia local e a resiliência dos poucos que ainda se dedicam a este setor.

Jornal do Algarve

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